domingo, 17 de maio de 2020

Fubeca ou Bolinha de Gude


Esta brincadeira indígena é muito comum até hoje nas aldeias existentes em nosso país, além de ser muito conhecida entre as crianças. Consiste em um círculo desenhado no chão, em que os jogadores devem, com um impulso do polegar, jogar a bolinha. Os jogadores seguintes devem acertar a bolinha, e se conseguirem retirá-la do círculo, elas se tornam suas. Vence aquele que ficar com as bolinhas dos outros participantes.


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Há diversas formas de jogar, mas os objetivos não mudam muito.
Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir um alvo marcado previamente (triângulo, buraco, etc) ou tomar as bolinhas dos adversários, acertando-as.

As modalidades com buracos requerem chão de terra, mas as em que se usa um desenho, como o círculo, podem ser jogadas num chão de pedra ou cimento:  basta desenhar com giz.

Mata-mata ou Jogo do Mata

É a versão mais simples e não tem limite de jogadores.

Coloca-se no chão apenas um berlinde ( outro nome dado `a bola de gude), de tamanho grande.

O primeiro jogador precisa acertá-lo; se não conseguir, é a vez do próximo, que tenta acertar a bolinha do primeiro, e assim prossegue.

Se o jogador conseguir acertar a bolinha do adversário, recebe uma ou mais deste, conforme combinado antes.
A duração do jogo depende da vontade dos jogadores.

 

Bolinha de gude em Triângulo

Desenhe um triângulo no chão – o tamanho depende da quantidade de bolinhas a ser colocada, conforme aparece nos desenhos.

1.    No primeiro esquema, jogam até quatro crianças.
Cada bolinha colocada no triângulo pertence a um jogador.
Risca-se uma linha abaixo do triângulo e, a uma distância de três metros ou um pouco menos, cada criança joga uma bolinha.
Quem acertar mais perto da linha joga primeiro; se acertar a bolinha do que jogou antes, fica com ela.

Um de cada vez, os jogadores tem que desentocar as bolinhas de dentro do triângulo; perde a vez quando não conseguir acertar.
Quem conseguir desentocar as quatro fica com todas.

Se sobrarem duas bolinhas, é preciso jogar de novo, desta vez de perto.
Se conseguir acertar a primeira, tentar acertar a última.
Se, no fim do jogo um dos jogadores tiver apenas uma bolinha, ele tem de entregá-la ao que ganhou mais.
Esta versão do triângulo é muito apreciada pelos garotos de Sapiranga, na Bahia.

2.    No triângulo do desenho 2, coloca-se três bolinhas de cada jogador  dentro (por isso ele é um pouco maior).
A forma de jogar é basicamente a mesma do triângulo menor: acertar as bolinhas que ficam dentro do desenho, mas vale também acertar as jogadas pelos adversários para atrapalhá-los.

Há uma versão mais competitiva, na qual o jogador que conseguir acertar a bolinha do adversário não apenas o exclui do jogo mas também fica com as bolinhas que este ganhou.

Bolinha de gude em Círculo

Esta modalidade tornou-se famosa nos quadrinhos da Turma da Mônica.
Como diz o nome, joga-se com um círculo riscado no chão, onde se coloca um número de bolinhas de acordo com combinação prévia entre os jogadores.

O modo de jogar é basicamente o mesmo do triângulo: tentar acertar as bolinhas dentro do círculo a partir de certa distância (perto ou longe, dependendo da região onde acontece o jogo).

Como no triângulo, o jogador perde a vez quando errar.
Se a bolinha atirada ficar dentro do círculo, ele não pode apanhá-la; quando for de novo sua vez, terá de usar uma substituta.

Estrela

Variante do triângulo, onde se desenha uma estrela do tipo pentagrama.

É colocada uma bolinha em cada cruzamento.

Imba ou Loca

Cava-se um buraco no chão e coloca-se uma bolinha dentro.
Os jogadores, um de cada vez, devem enlocar a bolinha, isso é, acertá-la dentro do buraco.

Quem conseguir, ganha uma bolinha de cada um dos adversários. Quem errar, fica por último. Ganha quem conseguir mais bolinhas.

Oca ou Biribinha

Como na Loca, cava-se um buraco, mas desta vez risca-se um círculo em torno dele.

O tamanho do círculo varia (pode ir de 8cm até 3 metros de diâmetro).

Os jogadores devem encaçapar suas bolinhas dentro do buraco; ganha o que conseguir fazer mais acertos.

Três Covinhas, Borroca ou Bulica

Esta modalidade é um pouco mais complexa do que as outras.
Cava-se três buracos em fila, com distância de dois passos largos (de criança).

Os jogadores de pé, devem (sempre um de cada vez) acertar a cova mais distante.
Começa o jogador que colocar a bolinha no buraco(borroca), ou chegar mais perto deste.

Ele começa tentando acertar a primeira borroca; se acertar, continua, passando para outro apenas quando errar.
O objetivo é acertar os buracos numa sequência de ida e volta.
Na segunda rodada, as borrocas recebem os nomes, respecitivamente, de meio pilas, pilas e mata (quarta, quinta e sexta covas)

O jogador pode acertar nas bolinhas dos adversários que estiverem fora dos buracos, sem perder a vez.
Quando o jogador acerta pela segunda vez a primeira cova (meio pilas), ganha o direito de acertar as bolinhas dos adversários, incluindo as do jogador que atingiu o “mata” (última cova na segunda rodada). Se conseguir, fica com as bolinhas que acertou.

Existem ainda outras variações desses e mais jogos das bolinhas de gude, em Portugal, Estados Unidos e outros países.
Estimule as crianças a inventarem novos modos de jogar: como foi mostrado aqui, a bolinha de gude é um dos jogos mais criativos.

PETECA



Sabemos que o mundo possui uma diversidade cultural imensa. No Brasil por exemplo, cada povo possui costumes, hábitos e manifestações singulares uma das outras. Para ilustrar isso, os índios, por exemplo, possuem uma enorme riqueza de detalhes e também devido a simplicidade em sua cultura. Este, é povo essencial para a formação do nosso país também nos transmitiram hábitos, costumes e até mesmo brincadeiras que são usados até hoje.

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A peteca é uma brincadeira famosa de origem indígena. Os participantes ficam em círculo para jogar em grupo ou um de frente para o outro no caso de apenas dois jogadores. A peteca deve ser lançada de um participante para a outro batendo no fundo dela com a palma da mão, como um jogo de lançar bolas. Aquele que deixar a peteca cair é eliminado da brincadeira.

 O vídeo a seguir é um tutorial de como fazer uma peteca com sacola, jornal (ou revistas, papeis, etc.), ele é um vídeo da secretaria de educação de São Paulo disponível neste link: https://www.educacao.sp.gov.br/noticias/aprenda-a-fazer-uma-peteca-com-sacola-plastica-e-jornal/


segunda-feira, 11 de maio de 2020

Morto-vivo, sol e chuva, terra e mar.


Vivo-Morto, Sol-Chuva ou Terra-Mar: os três nomes são referentes a uma mesma brincadeira com algumas variações.

Ela é muito utilizada por palhaços em aniversários de crianças. Não é nada complicada e serve para todas as idades, só precisando de um "chefe" que é quem vai comandar a brincadeira.

Modo de Brincar: um grupo de crianças escolhe o que vai ser o chefe através de sorteio como por exemplo par ou ímpar. Ele é quem virá de frente para as demais crianças, começando a dar os comandos, que todas as demais deverão obedecer.

As crianças participantes devem ficar formando uma fila, enquanto o chefe fica na frente dessa fila olhando para todos eles e observando seus movimentos.

Desenvolvimento: o chefe passa a falar aleatoriamente: "Vivo" ou "Morto". No caso de "vivo/sol" os participantes devem manter-se de pé. Quando ele gritar "morto/chuva" os participantes devem abaixar-se, ficando acocorados. Isso deve ser feito instantaneamente após o grito do chefe.

O chefe do jogo deve procurar fazer as crianças ficarem confusas, repetindo a mesma ordem mais de uma vez, por exemplo:

"Morto", "Morto", "Morto", "Vivo".

À medida que o tempo for passando, o chefe vai alternando a velocidade com que dá as ordens, tentando confundir as crianças. Para dificultar ainda mais, ele também pode começar a fazer os movimentos de se abaixar e levantar, porém com os comandos invertidos.

·         Quem for errando vai saindo do jogo. A última a permanecer será a vencedor.

·         Ganha a brincadeira a última criança que restar, que assume o lugar do chefe.

Variante Terra/Mar: no caso de Terra/Mar, a brincadeira funciona da mesma forma, só que uma linha deve ser traçada no chão (faz-se isso com um giz ou utilizando uma corda), então um lado é considerado a Terra e o outro é o Mar, os participantes começam na terra, então o orador começa a gritar 'terra' ou 'mar', e os participantes ficam pulando de um lado pro outro da corda! Vale lembrar que o grito pode ser 'repetido', por exemplo: "terra, mar, mar, terra, terra, terra...

O COMANDANTE





É uma brincadeira que exige atenção e é muito simples, precisará apenas de um objeto para ser realizada, pode ser uma bola, um carrinho, uma boneca, etc. Essa atividade é mais interessante com pelo menos três pessoas, mas pode ser realizada com apenas duas.
Duas pessoas sentam no chão com as pernas cruzadas, uma de frente para o outra, e uma comanda a brincadeira (no caso de três pessoas, duas sentam no chão e a terceira comanda). O objeto deverá ser colocado entre as duas pessoas, quem está comandando deve falas partes do corpo aleatoriamente, e quem está sentado deve colocar a mão nesses locais, e depois que falar quatro ou cinco partes a ser tocadas, deve dar o comando “pega” para os participantes pegar o objeto (EX.: Cabeça, orelha, barriga, joelhos, PEGA!), quem pegar o objeto vira o comandante.

Cabeça, ombro, joelho e pé





É a conhecida e interessante música: Cabeça, ombro, joelho e pé. É fácil achar na internet versões mais variadas para essa música (Vídeo Atividade 1, que está em anexo), a primeira vez canta-se a música toda, e repete a música diversas vezes, a cada vez que cantar a música, uma das partes do corpo será substituída por um momento de silencio, ou alguma forma de manter o ritmo. Durante a música a criança deverá identificar as partes do corpo colocando a mão na parte que for cantada.  Deve-se observar se a criança está identificando corretamente as partes, se errar deve começar de novo e corrigir o erro.

Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...

Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...

Tã tã tã, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Tã tã tã, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...
Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...

PARTES DO CORPO


Conhecer as partes do corpo é algo básico para qualquer pessoa, e de extrema importância para o processo de conhecer a si mesmo. Importante também para situações do cotidiano, como por exemplo, em casos de doenças, lesões, picadas de inseto, etc., a criança saber indicar onde estaria doendo.

Atividade 1, Cabeça, ombro, joelho e pé



A primeira atividade é a conhecida e interessante música: Cabeça, ombro, joelho e pé. É fácil achar na internet versões mais variadas para essa música , a primeira vez canta-se a música toda, e repete a música diversas vezes, a cada vez que cantar a música, uma das partes do corpo será substituída por um momento de silencio, ou alguma forma de manter o ritmo. Durante a música a criança deverá identificar as partes do corpo colocando a mão na parte que for cantada.  Deve-se observar se a criança está identificando corretamente as partes, se errar deve começar de novo e corrigir o erro.


Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...

Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...

Tã tã tã, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Tã tã tã, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...
Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé...




Atividade 2, O comandante



A segunda atividade é uma brincadeira que exige atenção e é muito simples, precisará apenas de um objeto para ser realizada, pode ser uma bola, um carrinho, uma boneca, etc. Essa atividade é mais interessante com pelo menos três pessoas, mas pode ser realizada com apenas duas.

Senta-se no chão com as penas cruzadas, um de frente para o outro, e uma comanda a brincadeira (no caso de três pessoas, duas sentam no chão e a terceira comanda). O objeto deverá ser colocado entre as duas pessoas, quem está comandando deve falas partes do corpo aleatoriamente, e quem está sentado deve colocar a mão nesses locais, e depois que falar quatro ou cinco partes a ser tocadas, deve dar o comando “pega” para os participantes pegar o objeto (EX.: Cabeça, orelha, barriga, joelhos, PEGA!), quem pegar o objeto vira o comandante.